Mas e onde reside essa moral? O que é essa moral? Talvez esteja ai a resposta para as mais badaladas perguntas que sempre me fiz. Uma delas?! Bom, quem sabe um dia eu conte, por enquanto, deixemos que ela fique sub-entendida no âmago da essência natural do meu ser.
Por certo que neste momento em que um cigarro mal apagado joga fumaça para o alto e eu tomo meu café, passam questões ainda sem resposta pela minha mente, mas o caminho, o formidável caminho que posso ter descoberto me faz sentir que posso finalmente ser livre, liberto dessa "coisa" que me atormente há muitos anos. Sim, certamente que atormenta, eu nunca soube o porque que em determinadas situações me sentia preso e em outras completamente indiferente.
O mais fácil seria não me envolver moralmente com nada que pudesse me comprometer a sanidade, porém, que culpa tenho eu se ainda necessito da insanidade para aprender sobre o que vive escondido em mim. Ora, vamos convir que a aventura de descobrir o que vive dentro de nós é muito mais interessante do que a aventura de viver para descobrir o que está perto de nós. Para aprender sobre os outros não se faz necessário, na maioria das vezes, conhecer teorias e estudos, basta que conheça a si. O eu é mais determinante na hora de saber quem e como são os outros.
Os outros, será que o ciclo final são os outros? Ou é apenas o eu que se coloca no lugar dos outros para findar um eterno eu?
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