Certamente existe o jogo externo, ou seja, o jogo que jogamos conforme descreveu a Lais com tanta sensibilidade.
Ao reler o texto me veio à tona algumas idéias e certas lembranças. Não que eu precise parir minhas idéias como a Lali, porém acho legal compartilhar para que existam mais pontos de vista a serem analisados.
Externamente possuímos esse jogo na vida ao qual não sabemos quando vamos ou quando devem ficar, ao qual sofrermos, aprendermos, sorrimos e choramos numa só existência, num só momento.
Contudo há o jogo interno do qual somos os protagonistas, coadjuvantes, estrelas e também somos o sem brilho. Mantermo-nos fiéis aos nossos ideais, nossas convicções, aprendizados e a nosso CARACTER, como bem disse a Lais e concordo em grau, genêro e número. Existem vezes em que dentro de nós existem as encruzilhadas, as decisões mal tomadas, as pessoas que ferimos sem querer ferir, o arrependimento, a dor, a alegria, uma micelânia de sentimentos e atitudes que nos remetem ao nosso primórdio existêncial.
Ter medo de tomar determinada atitude não significa covárdia, se analisada no contexto do nosso jogo. Para eu preservar os meus sentimentos, será certo promover o sofrimento de outrém? Não, sim, depende. Do quê?
Vivemos na iminencia dos acontecimentos naturais, extranaturais e trancedentais. Viver e saber viver é o melhor que fazemos, jogando com nós mesmos aprendemos a jogar a vida, com a vida, à cerca da vida. Ser frio e calculista em um jogo geralmente é de grande ajuda, mas como o sê-lo se o mesmo é nossa existência?
Em fim, o controle de nosso jogo mais profundo depende de nós e de nosso conhecimento sobre a nossa própria pessoa. Todos os dias travamos batalhas neste jogo, se ganhamos ou não, quem demonstra são os resultados das nossas jogadas mais maçantes, calculadas, pensadas e sentimentalizadas que fizemos.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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