sexta-feira, 4 de junho de 2010
No alto do monte..
Sempre que penso e quero estar em algum lugar, logo me vem na cabeça a praia. Independente qual seja ela, longe ou perto, é sempre lá que gostaria de estar, em paz..
Mas nem sempre isso é possivel, na realidade na maioria das vezes isso se torna dificil..
Geralmente é assim, nunca queremos estar aonde estamos, sempre queremos estar em outro lugar. Vivemos planejando coisas, querendo e querendo e assim escapa uma das melhores oportunidades, o que acontece hoje, neste instante.
Ontem, quando sai dar uma volta com os meus amigos, fomos em um lugar na cidade, que eu ainda não conhecia.
Andamos de carro, por uma estradinha estreita de terra, cheia de casinhas (e casões tb!), com plantas e bichinhos por todos os lados. O lugar era alto, bem alto.
De lá, onde o carro parou, ainda tinhamos que subir mais um pouco para, enfim, chegar na tal santa.
Não menosprezando a santa, mas o que tem demais bonito lá, fora a natureza, é a vista. Da para ver toda a cidade, pequena, quase insgnificante, mas bonita demais..
E foi ai que , diante de tanta beleza, eu pensei justamente isso que falei neste post. Estavamos numa vibe ótima conversando e alguem falou:
- Eu queria estar em São Paulo onde não da pra ver o fim da cidade de tanto prédio!
Depois alguem falou:
- Ah, eu não! Eu queria mesmo é estar na praia de frente para o mar..
Eu não tinha como negar que essa também era a minha vontade.Aliás, essa é uma vontade muito comum entre as pessoas, né? Fugir do frio sulista que nos castiga no inverno e ter essa mesma "viagem" lá, pertinho do mar..
Mas ai eu disse:
- Na realidade eu queria estar aqui.
Não é novidade para ninguém que não gosto muito de Santa Maria, mas não posso negar que aquela era uma das vistas mais bonitas que vi dessa cidade e que aquilo sim me fazia bem.
Em um feriado incomum, no meio de desvaneios mirabolantes, risadas apaixonantes era lá que estavamos.
Chega a noite e com ela vem aquele barulinho inconfundivel de quem mora no interior e perto da natureza: os grilos
As estrelas e a lua vieram também nos dizer que era hora de ir embora.
No meio de coisa alguma, um dia qualquer, uma sensação única e um aprendizado. Qualquer lugar é o lugar!
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