domingo, 30 de maio de 2010

Badalos

Dia frio, nuvens, vinho tinto
Caretas em frente a um espelho que finge não me ver
Sonhos, nascendo e crescendo
Meus olhos fechando conforme a música

Os sinos que badalam aqui
Certamente acordam os que vivem ao soprar do vento
A chuva que lá fora cai
Me transforma em ser aqualouco

Por certo é o prenuncio de um novo dia
Decerto vivo a esperar
Que badalem as sinas de lá

Outróra vívido e navegante
Hoje asentado no mesmo aposento
Preocupações em devaneios infindos.

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