sábado, 29 de agosto de 2009

Ai vai um texto da escritora Maria Colosanti. O texto é muito bom e fala um pouco sobre os dias de hoje. Estou um pouco sem tempo de escrever, mas vou tentar dar um jeito nisso essa semana!

"Eu sei, mas não devia.Eu sei que a gente se acostuma.Mas não devia.A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.A gente se acostuma para poupar a vida.Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma."

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Psicologia da saudade

É estranho quando sentimos saudade de algo, seja do que já vivemos, passamos, vimos; ou mesmo de algo que estamos vivendo. Independente disso a saudade é estranha.
Olhamos para os lados procurando algo, nosso olhar se torna profundo e a respiração mais pesada. Ficamos saudozos recordando ou querendo algo. O que faz com que sintamos falta de algo? Gostar do que passou ou do que estamos vivendo? Creio que não, porque as vezes mesmo o que não nos foi tão bom sentimos falta. Por quê?

Nos mantemos tão a parte quando alguém nos fala que esta com saudade, tão distantes. Mas quando é conosco, falamos ou guardamos. Ela vai nos consumindo, por vezes faz-nos creer que ela é mortal. Que assunto interessante é a saudade. Pode-se dicertar sobre ela durante horas, debater durante dias e senti-lá durante meses ou anos.

Quem pode falar que sabe lidar com ela? Na ausência de sentimentos como a saudade vamos ficando "amargos", sem vida. Ou somos psicopatas!
Já percebeste como ficamos quando sentimos saudade? Pensativos, olhar ao longe, suspiros e mais suspiros, inquietos, tristes (ou não) e até sem vontade para nada.

No más a saudade é um sentimento imensurável, que nos proporciona saber o quanto algo nos marcou. Parece fácil escrever sobre ela, mas com toda certeza é muito mais fácil senti-lá do escreve-lá. Então mais vale sentirmos do que entendermos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Rebelde e Livre, porque não?


A sensação é sempre a mesma. E nunca consigo explicar. É uma dorzinha no fundo do peito toda vez que vou embora daquele lugar. Talvez porque aquele seja o MEU lugar... ou não. Mas tenho essa sensação. Quando peguei o ônibus de volta, uma melancolia sem explicação tomou conta do meu coração. Eu tinha uma certeza: não queria voltar. Mas era necessário um dia voltar pra casa. O que sei é que esse não é o meu lugar. Pareço ser diferente dos outros aqui, nunca encontro meus semelhantes. E isso me incomoda de tal forma, que me sinto inconveniente. Será que sou tão diferente assim? Vocês devem se perguntar, diferente no que? Diferente na forma de pensar, diferente na forma de querer, diferente na forma de agir, diferente no que gostar. Isso aqui já é pequeno demais. E não descobri isso há cinco minutos. Quero um lugar que ainda não consegui descobrir com meu coração, um lugar grande pra minha alma que satisfaz ela. E esse lugar deve ser perto da natureza que me faz sentir parte desse todo. Sabe qual a minha vontade? Pegar minhas coisas, para ser mais clara, colocar uma mochila nas costas e ir embora. O que de certa forma pode parecer loucura, ou rebeldia como minha mãe costuma me chamar, mas qual o problema de ser rebelde? É não querer se encaixar nos padrões da sociedade? Não querer seguir as regras que me são impostas me soa como normal. Não aceito mesmo tudo aquilo que querem que eu aceite de forma passiva. Quero seguir sem rumo, experimentar coisas novas, sentir sensações diferentes. Cansei disso aqui! Isso não satisfaz mais nada em mim, somente o fato de estar com os que gosto. Mas não sei a que ponto vale o sacrifício. Gosto da incerteza do dia de amanha, porque isso me faz sentir viva e quer sensação melhor? Quero me desprender dessa rotina sem graça que ocupa meus dias. Quero ser rebelde mesmo, mesmo achando que devo parar de “querer” demais... Sou rebelde mesmo, de alma rebelde.. como diz o eterno Bob. Minha alma é livre e isso explica minha vontade excessiva de vida. Um dia vou embora daqui, já tenho planos pra isso. Espero continuar com eles antes de mudar de idéia. Antes disso continuo escrevendo sobre aquele lugar que me faz sentir eu e eu adoro me conhecer. Ah que saudades daquele lugar...

“O rebelde não tem caminho algum para seguir; aqueles que seguem algum caminho não são rebeldes. O próprio espírito de rebeldia não necessita de qualquer orientação. Ele é uma luz em si mesmo...O rebelde está em um estado de tremendo amor pela liberdade - liberdade total, nada menos do que isso. Daí ele não ter salvador, mensageiro de Deus, messias ou guia algum; ele simplesmente vive de acordo com sua própria natureza. Ele não segue ninguém, não imita ninguém. Certamente ele escolheu o modo de vida mais perigoso, cheio de responsabilidades, mas de uma alegria e liberdade tremendas. Ele muitas vezes falha, comete erros, mas nunca se arrepende de nada, porque aprendeu um profundo segredo da vida: ao cometer erros você se torna sábio. Ao extraviar-se, você conhece mais claramente o que está certo e o que está errado, porque tudo aquilo que lhe dá miséria, sofrimento, que torna sua vida uma escuridão sem fim, sem amanhecer.. isso significa que você se extraviou. Perceba-o - e volte novamente para o estado de ser onde você está em paz, silencioso, sereno, uma fonte de felicidade, e estará novamente no caminho certo. Não existe outro critério além desse.
Estar em estado de graça é estar certo. Estar infeliz é estar errado.
A peregrinação do rebelde está repleta de surpresas. Ele não tem mapa, nem guia, assim, a cada momento ele está entrando em um novo espaço, em uma nova experiência - em direção à sua própria experiência, à sua própria verdade, ao seu próprio êxtase, ao seu próprio amor. O rebelde não tem um caminho como tal. Ele anda, e faz o seu caminho enquanto anda. O rebelde assemelha-se a um pássaro voando no céu; que caminho ele segue?
Não existem estradas no céu, não existem pegadas de pássaros ancestrais, de pássaros notáveis. Nenhum pássaro deixa qualquer pegada no céu; portanto o céu está sempre aberto. Você voa e faz o seu caminho.Encontre a direção que lhe dê alegria. Mova-se para a estrela que toque sinos em seu coração. Você deve ser o factor decisivo, ninguém mais! ” Osho

A riqueza que vem do interior

Tive oportunidade de morar em 4 cidades do Rio Grande do Sul. Alegrete, Santa Maria, Passo Fundo e Porto Alegre. Mas o por que trazer isto à pauta? Pela diversidade que encontrei, pela singularidade de cada região deste Estado, que é nosso País.
Vamos em retrocesso. Porto Alegre, capital, diversidade de tribos e de pessoas, pouca distinção se faz acerca do modo de vida ou escolhas. Com seus parques, bares noturnos, festas, clima, charme e tudo que uma capital oferece a quem nela decidi viver ou passear. Quem por ventura decidir conhecê-la vá aos parques, museus e centros históricos. Caminhe pelas ruas antigas, observe os prédios antigos, não sinta medo de se perder, assim talvez conheça um pouco da capital dos gaúchos.
Passo Fundo, cidade que tem uma quantidade enorme de decendentes de imigrantes alemães e italianos, na redondeza cidades pequenas são povoadas por imigrantes e suas próles. Tem um clima ameno por ser localizada no planalto, as pessoas são de certa forma acolhedoras, a cidade tem um charme indívidual, uma estátua do Teixerinha que é símbolo na cidade. Enfim uma cidade que em certos momentos nos fornece um ar europeu, visto que minha experriência restringe-se à filmes quando trato de europa. Ao chegar no Passo Fundo não deixe de conhecer a estátua mencionada, as pequenas ruas floridas que encontran-se espalhadas pelos bairros, vá a um baile em um CTG, pois aqui é forte a dança tradicionalista.
Santa Maria, cidade no coração do Estado onde a grande maioria da população é flutuante, estudantes de todas partes do Estado e de fora, aqueles que cruzam o rio uruguai e descem para conhecer e estudar no nosso país. Uma cidade tem um clima quente, abafado, como dizem os que moram lá, uma panela de pressão, pois localiza-se num buraco, rodeada de cerros. Tem um charme sim, mas de uma cidade que projeta-se para receber os estudantes, não muito mais que isso. Quem for à panela de pressão, conheça o campus da UFSM, a serra, vá ao calçadão tomar um mate no domingo. Bom Santa Maria depende muito da época. No vestibular vá ao brahma. Em maio, vá a praça Saldanha Marinho observar a feira do livro, vá ao teatro 13 de maio.
Alegrete, cidade da campanha gaúcha com um ar de quem é dona. Cidade mais tradicionalista do Rio Grande, com maior desfile do 20 de setembro, com personalidades inesquecíveis. Ela começa a modernizar-se, mas ainda existem as velhas casas que provocam uma nostalgia mesmo a quem não viveu nos 1800 e poco. Conserva o charme e autoridade de 3ª capital farroupilha. Lá sim, um povo hospitaleiro, verdadeiro povo gaúcho, com a tradição na alma. Queres conhecer os costumes gaúchos em sua essência? Vá para os lados da campanha e fronteira gaúcha. Lá o "gauchismo" é acentuado. Em Alegrete conheça a praça Getúlio Vargas, o parque de exposições Lauro Dornelles, a praça do bebedouro onde mais antigamente servia para os cavalos que outróra passsavam por ali beber, vá conhecer o museu Osvaldo Aranha, o museu Bicca de Medeiros e caminhe lentamente observando e sugando cada parte das construções antigas, que hoje começam a rariar frente ao desenvolvimento.

Mas o porquê de citar cada uma e descrevê-las um pouco. Para que assim como eu, todos possam ver que a grande diversidade do nosso Estado não está somente no povo, mas nos costumes, arquitetura, história, desenvolvimento e principalmente no dia-a-dia. Viver em cada uma mostra o tempo e a velocidade que cada cidade e região caminham.

"Você que não conhece o meu Rio Grande do Sul, pode descer pra cá basta querer. Aqui temos a serra, a planície, o litoral. Te aprochega che e vem nos conhecer."



Não queremos ser cobaias


Natureza, DNA, genes, alimentos. Parecem coisas bem diferentes com nenhuma semelhança entre si. Mas não, vamos trazer à tona a polêmica dos transgênicos. Para quem não sabe alimentos transgênicos são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
O mundo inteiro, principalmente a Europa tem rejeitado esses alimentos por não saber os males que podem fazer ao corpo. Ao comer um milho, por exemplo, não se sabe qual gene foi inserido na comida. Com essa tecnologia pode-se inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Mas não queremos ser cobaias. Nem nós seres humanos nem a natureza. Tais produtos geraram uma grande e forte polêmica acerca do seu cultivo e consumo. Há quatro anos 30% do algodão e 20% do milho mundial eram transgênicos. As vantagens é que são resistentes a insetos e pragas, se adaptam à diferentes climas. Mas as vantagens são poucas em relação as desvantagens visto que a população protesta por causa das suspeitas que esses produtos poderiam causar doenças como o câncer, alergia, além de aumentar a resistência contra agrotóxicos e antibióticos.
Na natureza, os transgênicos empobrecem a biodiversidade e eliminam abelhas, minhocas e outros animais, além de espécies de plantas, também desenvolvem ervas daninhas resistentes. O que mais preocupa é que a produção de transgênicos tem um carácter muito econômico, visto que países desenvolvidos adotam uma postura contraria, com exceção dos Estados Unidos que está entre os maiores produtores. O Brasil assim como a Argentina também está no pódio dos grandes produtores. A cautela existe, mas mesmo que 80% da sociedade não aprove os alimentos geneticamente modificados, sua produção existe em grande número, principalmente áqui no sul do país.
Existem também alguns outros problemas que as pessoas às vezes esquecem como a ameaça a biodiversidade, visto que ao liberar organismos geneticamente modificados na natureza, colocamos em risco variedades nativas de sementes que vêm sendo cultivadas há milênios pela humanidade. Além disso, os transgênicos podem afetar diretamente seres vivos que habitam o entorno das plantações. A dependencia dos agriculutores à empresa Monsanto(maior produtora de grãos) também é um problema, assim como a baixa produtividade, uso excessivo de herbicida e a tão comentada ameaça a saúde humana.
O que temos que ter em mente é que transgênicos são seres vivos criados em laboratório, com cruzas genéticas que jamais aconteceriam na natureza.Algo totalmente fora do ciclo natural do universo. Agora a bayer está implantando o arroz transgênico. Seus males ainda são um pouco desconhecidos. Mas podemos imaginar que o arroz com feijão de todo dia será um campo de textes da empresa. Ficam então as perguntas: o que iremos levar para nossa mesa? O que queremos para a nossa saude? E principalmente o que falta fazerem contra a natureza?



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Livre arbítrio de idéias

Um bombardeio de pensamentos. É assim que sinto e de certa forma vejo minha cabeça todos os dias. Uma guerra total de idéias, mas sem rivais, visto que não me sinto confusa sobre o que pensar. Minha guerra de pensamentos por segundo possui apenas um lado. Tenho minhas idéias, ideais e ideologias e com eles sigo até o dia em que eu possa talvez me decepcionar . Sei que meu mal talvez seja esse, pensar demais, por isso que tento às vezes silenciar minha mente. Sim, essa é talvez a tarefa mais difícil: conseguir aquietar aquilo que parecemos não ter domínio, que é a nossa cabeça. Mas é preciso achar a rota para este conhecimento. Porque meditação é a metodologia da ciência da conscientização. Bom, mas prefiro deixar esse assunto para depois. Quero dizer que esse será um espaço para desfrutarmos de pensamentos incessantes, de gostos semelhantes, de almas aventureiras e principlamente livres. Começo desejando umas boas vindas ao blog com um trecho de um texto do meu, porque não, “mestre” Osho que fala de liberdade:

“Existem muitos tipos de liberdade - a social, a política, a econômica, mas elas são apenas superficiais. A verdadeira liberdade tem uma dimensão totalmente diferente. Ela não diz respeito ao mundo exterior, nada disso; ela emerge da nossa interioridade. Trata-se da liberdade com relação ao condicionamento, a todos os tipos de condicionamento, às ideologias religiosas, às filosofias políticas.Todos eles têm sido impostos por outras pessoas sobre você, têm agrilhoado você, acorrentado você, aprisionado você, têm feito de você espiritualmente um escravo.A meditação nada mais é do que destruir todos esses grilhões, condicionamentos, a destruição de todas as prisões, de modo que você possa ficar novamente sob o céu, sob as estrelas, ao ar livre, disponível para a existência.”

LIBERTE-SE!

Bem vindos sejam os pensamentos

Pra começar nada melhor do que boas vindas. Não existe um porque ou pra que exacto de escrever, somente se escreve, os motivos são descobertos com o passar do tempo. Mas qual a função de termos chegado a ideia de criar um espaço pra isto? Simples, liberar o que nos prende. Certas vezes o corpo não é livre para ir aonde quer, mas os pensamentos não possuem fronteiras nem limites.
Por quê livres do sul? Por sermos privilegiados de termos um sangue 'sulino' correndo nas veias, o corpo não atravessa as fronteiras, mas nosso pensamento é livre, portanto, sejamos livres no sul e do sul.

Acredito que um desabafo feito através das simples palavras possam levar a conclusões e solução rápidas e mais exactas do que por meio de repressão sentimental. A verdade é que não queremos comparações, muito menos saber quem é mais ou menos. O que interessa é o desabafo consciente de ambos.

Bom, aqui fica um inicio simples e factual.