sábado, 6 de novembro de 2010

(A) moral

Pois é. Estava eu hoje refletindo sobre uma coisa que tenho diariamente percebido em mim, o fato de eu dar mais valor e cumprir com mais eficiência aquilo que me deixa moralmente preso, do que fatos que eu deveria ter certa obrigação de cumprir, não os cumpro pelo simples fato de serem há meu ver, uma questão que mexa no psíquico, ego, ou que seja, na minha moral.

Mas e onde reside essa moral? O que é essa moral? Talvez esteja ai a resposta para as mais badaladas perguntas que sempre me fiz. Uma delas?! Bom, quem sabe um dia eu conte, por enquanto, deixemos que ela fique sub-entendida no âmago da essência natural do meu ser.
Por certo que neste momento em que um cigarro mal apagado joga fumaça para o alto e eu tomo meu café, passam questões ainda sem resposta pela minha mente, mas o caminho, o formidável caminho que posso ter descoberto me faz sentir que posso finalmente ser livre, liberto dessa "coisa" que me atormente há muitos anos. Sim, certamente que atormenta, eu nunca soube o porque que em determinadas situações me sentia preso e em outras completamente indiferente.

O mais fácil seria não me envolver moralmente com nada que pudesse me comprometer a sanidade, porém, que culpa tenho eu se ainda necessito da insanidade para aprender sobre o que vive escondido em mim. Ora, vamos convir que a aventura de descobrir o que vive dentro de nós é muito mais interessante do que a aventura de viver para descobrir o que está perto de nós. Para aprender sobre os outros não se faz necessário, na maioria das vezes, conhecer teorias e estudos, basta que conheça a si. O eu é mais determinante na hora de saber quem e como são os outros.

Os outros, será que o ciclo final são os outros? Ou é apenas o eu que se coloca no lugar dos outros para findar um eterno eu?

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